quinta-feira, 28 de abril de 2011

A busca do saber




O meu mundo possui algo de enigmático. Eu observo tudo cautelosamente como se fosse da primeira vez; espanto-me com imagens que eu vejo desde sempre; é como se aquilo que vejo fosse apenas uma pequena parte do todo, alcançável apenas pelos meus órgãos sensoriais; eu olho, mas não vejo. Todos os fins de tardes eu dou uma caminhada pelo quintal de minha casa, olho para cima e vejo o sol já a esmorecer-se, aí eu me inquieto, vasculho, percorro o olhar em todas as direções, percebo que existe algo a descobrir, no céu ou em mim; no observador ou no objeto observado. È a minha intuição, escuto a sua voz muda nos meus ouvidos: a tua sensibilidade te engana e te esconde a essência daquilo que tu analisa. Pare. Pense. Desconstrua-se. Liberte-se.

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