sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Imaginar e sonhar alto, uma dádiva da loucura.

Nossa mente é a maior icógnita de humanidade. Imaginar e sonhar não nos apresentam tão distantes assim da realidade, que se torna real apenas quando nossos sentidos captam o que outras pessoas também percebem. E quando começamos a criar uma realidade não compartilhada e demostra-la, nos tornamos loucos.


Porquê nos emocionamos tanto ao assistir à um evento esportivo como a fómula 1 e o futebol? Para nosso cérebro a mesma sensação de prazer ao ver uma linda mulher não difere de imagina-la e muito menos de sonhar com ela. Existe algo mais aterrorizante que um pesadêlo? Nossa mente é tão podesora que nos deixa assustados. Como saber a diferença entre uma lembrança e um sonho? Garotos de 13 e 14 anos acordam pela manhã com o lençol sujo de esperma após sonhar ter relações sexuais. Tiramos fotografias de momentos alegres em nossa vida tentando imortaza-lo em nossas memórias. Adoramos contar as proezas que aconteceram em nossas vidas quando estamos em uma roda entre amigos. Nossos sonhos e lembranças nos dão a mesma sensação de bem estar que temos na realidade.

Desde a idade média que a igreja católica assosciava os loucos com forças malignas, por isso, atualmente temos esse preconceito em relaçao a loucura que não é algo tão ruim, a questão é como eles são tratados. Você já foi em um hospícil? Os loucos devem ser tratados como deuses e no entanto ficam presos amarrados e drogados. Quem além deles consegue trazer pra “realidade da sociedade” pessoas, objetos e sentimentos? Isso é muito belo, é extraordinário poder trazer a tona pelo menos alguns dos nossos desejos reprimidos. Só porque as pessoas mentalmente “sans” não conseguem perceber o que os loucos percebem, não quer dizer que não seja real.

Sonhos, pensamentos, desejos, lembranças e loucos… O que é enfim a realidade?

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