quarta-feira, 30 de março de 2011

Pra não entender, só entendendo.


Existem dias em que estou transbordando de idéias, infinito é então o meu pensamento, mas a ironia decorre de que quando estou assim, eu sinto uma apatia para escrever, é como se eu não quisesse por pra fora o que me passa pela cabeça nesses momentos. Já hoje, é um dos dias mais comuns para se escrever, eu fico olhando para essa folha em branco e não sei o que pensar, ou sei e não quero pensar.

Está chovendo lá fora e a temperatura esta um pouco baixa essa manhã, são os primeiros passos do bebê inverno, para muitas pessoas é um dia bom pra dormir, mas para minha mente que é bastante explosiva, não me traz tranqüilidade, então tenho que procurar algo pra me ocupar. Estou agora escrevendo não sei o que, não sei por que e não sei pra que...
Nada disso é compreensível, eu sei, mas sei também que quando não entendo nada é porque entendi tudo. È isso mesmo, isso não é uma contradição de expressões, mas apenas expressões contraditórias. Talvez seja uma loucura, se for é ainda melhor, pois assim ficarei tranqüilo de saber que está tudo normal. Dependendo do ponto de vista, pode-se enxergar o que está confuso, é só pensar de forma confusa, é só desordenar o pensamento. Dadaísmo? Talvez, só assim da pra entender o mundo!

Está muito tenso lá fora, talvez tenhamos uma terceira guerra mundial, e eu estarei aqui sentado, em guerra literal com as palavras que estão prestes a explodir em minha cabeça. O mundo está um caos, parece que ele não quer ficar em ordem, parece que a ordem é uma desordem. Toda vez que assisto um jornal eu sinto pancadas, eu tenho cortes, eu ganho uma cicatriz.

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